Cabelo Liso – Como Identificar
O cabelo liso é aquele que nasce reto, sem formar curvas ou ondas. A oleosidade natural do couro cabeludo consegue percorrer toda a extensão dos fios com facilidade, o que faz com que ele tenha mais brilho — mas também pode deixar com aspecto oleoso mais rápido.
Como identificar:
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Você lava, seca e ele fica naturalmente reto.
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Não forma ondas nem cachos, mesmo quando seca ao natural.
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Costuma ser mais escorregadio e difícil de prender.
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Pode parecer “sem volume” com facilidade.
Dica: Observe o cabelo recém-lavado e seco naturalmente. Se ele cair retinho, sem formar nenhuma curvatura, é liso!
Cabelo Ondulado – Como Identificar
O cabelo ondulado forma leves curvas em forma de “S”. Ele não é liso, mas também não chega a formar cachos definidos. É um cabelo versátil, que pode parecer mais liso ou mais cacheado dependendo do corte, clima ou finalização.
Como identificar:
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Quando seca naturalmente, forma ondas suaves no comprimento.
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A raiz pode ser mais lisa, e as pontas mais onduladas.
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Pode ter frizz e volume, principalmente se não for finalizado.
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Se passar a mão nos fios secos, sente as curvas leves.
Dica: Após lavar, deixe o cabelo secar naturalmente. Se ele não ficar reto, mas também não enrolar completamente, e formar curvas suaves — você tem cabelo ondulado.
Cabelo Cacheado – Como Identificar
O cabelo cacheado forma espirais bem visíveis. Ele costuma ser mais seco, porque a oleosidade natural do couro cabeludo tem mais dificuldade de chegar até as pontas. É um cabelo com mais volume e textura.
Como identificar:
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Forma cachos definidos, mesmo sem uso de modelador.
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Ao secar naturalmente, os fios ficam em espiral.
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Quando molhado, o cacho estica e depois volta.
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Pode ter mais ressecamento e frizz se não for bem hidratado.
Dica: Observe o cabelo molhado e seco. Se ele forma cachos bem definidos, você tem cabelo cacheado. A curvatura pode variar (3A, 3B, 3C), mas todos são cacheados.
Cabelo Crespo – Como Identificar
O cabelo crespo tem curvaturas muito fechadas ou forma zigue-zagues desde a raiz. Ele costuma ser mais volumoso, com muito corpo e estrutura. É um cabelo naturalmente mais seco e denso.
Como identificar:
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Os fios nascem com curvatura fechada, muitas vezes em formato de “z” ou “molinha”.
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Muito volume, mesmo sem finalização.
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O encolhimento é comum — parece mais curto do que realmente é.
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Mais frágil e delicado, exige cuidados especiais.
Dica: Se seu cabelo não forma cachos soltos, mas sim uma estrutura mais densa, com formato bem fechado, ele é crespo. Mesmo molhado, ele mantém a curvatura bem apertada.
Cabelo Químico
O cabelo químico é aquele que passou por algum tipo de processo químico, como alisamento, coloração, descoloração, permanente ou relaxamento. Esses processos alteram a estrutura do fio, deixando-o com características específicas que podem ser observadas com o tempo.
Como identificar:
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Textura diferente: Fios mais finos, ásperos ou até com um toque “duro” ao toque.
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Ressecamento: Os cabelos químicos tendem a ser mais secos, pois os processos removem a umidade natural dos fios.
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Quebra: Se o cabelo quebra com facilidade, principalmente nas pontas, é um sinal de que ele foi danificado por algum procedimento químico.
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Frizz excessivo: Por serem mais frágeis, os cabelos químicos geralmente têm mais frizz, especialmente quando não são bem hidratados.
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Falta de brilho: A perda de brilho é comum, já que o cabelo químico tem a cutícula danificada e não reflete luz da mesma forma que um cabelo saudável.
Dica: Se o cabelo foi tingido, alisado ou descolorido recentemente e você percebe esses sinais, é bem provável que o cabelo seja químico. Manter um cuidado intensivo com hidratação e proteção térmica ajuda a reduzir os danos.
Identificação do Tipo de Couro Cabeludo
Couro Cabeludo Oleoso – Como Identificar
O couro cabeludo oleoso produz sebo em excesso, o que faz com que o cabelo fique com aparência de “sujo” ou pesado mais rápido, mesmo após a lavagem.
Como identificar:
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O cabelo fica oleoso ou grudado no couro cabeludo no dia seguinte ou até no mesmo dia da lavagem.
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A raiz tem brilho excessivo, como se estivesse sempre molhada.
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Pode ter coceira, caspa oleosa ou sensação de cabelo “pesado”.
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Precisa lavar com frequência (quase todos os dias) pra se sentir limpo.
Teste rápido:
No dia seguinte à lavagem, pressione um lenço de papel limpo na raiz. Se sair com manchas oleosas, seu couro cabeludo provavelmente é oleoso.
️ Couro Cabeludo Seco – Como Identificar
O couro cabeludo seco tem pouca produção de óleo natural, o que deixa a raiz sensível, com sensação de repuxamento, coceira e até descamação.
Como identificar:
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Sensação de “repuxado” ou coceira logo após lavar o cabelo.
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Pode apresentar descamação branca fina (parecida com caspa seca).
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A raiz nunca fica oleosa, mesmo após dias sem lavar.
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O cabelo pode parecer opaco, sem brilho desde a raiz.
Teste rápido:
Depois de 2 dias sem lavar, se a raiz continuar seca, áspera e com escaminhas brancas, seu couro cabeludo provavelmente é seco.
Couro Cabeludo Equilibrado – Como Identificar
O couro cabeludo equilibrado tem uma produção de oleosidade saudável: nem em excesso, nem em falta. É o cenário ideal para a saúde dos fios.
Como identificar:
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O cabelo fica limpo e leve por 2 a 3 dias após a lavagem.
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Não tem coceira, caspa, nem oleosidade visível.
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A raiz tem brilho natural, mas sem exagero.
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Não sente necessidade de lavar todos os dias.
Dica: Se você nunca teve problemas com oleosidade, ressecamento ou coceira e seu cabelo parece “funcionar bem” com poucos cuidados, seu couro cabeludo é equilibrado.
Couro Cabeludo Misto – Como Identificar
O couro cabeludo misto é oleoso na raiz e seco nas pontas. É o mais comum, especialmente em quem tem cabelos longos ou com curvatura.
Como identificar:
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A raiz fica oleosa em 1 ou 2 dias, mas as pontas continuam ressecadas.
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Pode ter caspa oleosa perto da raiz e pontas que quebram com facilidade.
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O cabelo parece precisar de “duas rotinas”: limpeza na raiz e hidratação nas pontas.
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Produtos muito oleosos pesam, mas shampoos fortes demais ressecam.
Dica: Se você sente que precisa de um shampoo para raiz oleosa e um condicionador bem nutritivo só nas pontas — seu couro cabeludo é misto.
Identificação de Disfunções do Couro Cabeludo
1. Dermatite Seborreica (Caspa)
É uma inflamação comum que causa descamação e coceira. Pode ser leve (com pequenas “casquinhas brancas”) ou mais intensa, com placas amareladas.
Sintomas:
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Caspa branca ou amarelada.
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Coceira frequente.
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Vermelhidão no couro cabeludo.
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Piora em momentos de estresse ou clima frio.
Atenção: Apesar de parecer só “caspa”, é uma condição inflamatória e pode piorar sem tratamento.
2. Psoríase Capilar
É uma doença autoimune que acelera a renovação celular da pele, causando placas espessas, ressecadas e descamativas no couro cabeludo.
Sintomas:
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Placas grossas e esbranquiçadas, parecidas com crostas.
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Coceira intensa.
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Pode atingir também nuca, testa e orelhas.
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Não sai com shampoo comum.
Atenção: É crônica e precisa de acompanhamento médico. Muitas vezes é confundida com caspa.
3. Foliculite
É a inflamação dos folículos (de onde nascem os fios). Pode parecer uma espinha ou carocinho inflamado.
Sintomas:
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Bolinhas vermelhas ou com pus na raiz dos fios.
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Dor ou sensibilidade ao toque.
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Pode causar queda em áreas afetadas.
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Em casos mais graves, pode infeccionar.
Atenção: Foliculite recorrente pode ser causada por uso incorreto de bonés, falta de higiene ou excesso de oleosidade.
4. Tinea Capitis (Micose no couro cabeludo)
É uma infecção fúngica que atinge mais crianças, mas pode aparecer em adultos também.
Sintomas:
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Áreas arredondadas sem cabelo (placas).
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Descamação parecida com caspa.
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Coceira intensa.
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Pode haver feridas e mau cheiro.
Atenção: É contagiosa. O tratamento é com antifúngico oral e shampoo específico.
Identificação dos Tipos de Alopecia (Quedas de Cabelo)
6. Alopecia Androgenética (Calvície)
É a forma mais comum de queda de cabelo, causada por fatores genéticos e hormonais. Afeta homens e mulheres, mas de formas diferentes.
Sintomas:
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Nos homens: entradas e falhas no topo da cabeça.
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Nas mulheres: afinamento dos fios e rarefação no topo, sem perda completa.
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Evolução lenta e progressiva.
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Pode começar na adolescência ou fase adulta.
Atenção: Quanto antes o tratamento começar, melhores os resultados. Em mulheres, pode estar ligada a alterações hormonais como ovários policísticos.
7. Alopecia Areata (já explicada acima)
Resumo: Queda repentina em áreas arredondadas, causada por fatores autoimunes. Pode evoluir para formas mais graves:
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Alopecia Totalis: perda total dos cabelos do couro cabeludo.
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Alopecia Universalis: perda total dos pelos do corpo inteiro.
8. Alopecia Traumática (ou por tração)
Causada por agressões físicas repetitivas, como penteados muito apertados, uso excessivo de química ou escovação agressiva.
Sintomas:
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Áreas de afinamento ou falhas, geralmente nas bordas (testa e nuca).
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Quebra e queda dos fios próximos à raiz.
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Pode ser acompanhada de dor ou sensibilidade.
Atenção: É reversível se tratada no início. Caso contrário, pode causar cicatrizes permanentes.
9. Alopecia Cicatricial
É a perda definitiva dos fios causada por inflamações graves ou doenças que destroem os folículos capilares.
Sintomas:
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Áreas lisas e brilhantes onde o cabelo não cresce mais.
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Pode haver vermelhidão, coceira ou ardência na fase ativa.
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Irreversível — o folículo é destruído.
Atenção: Requer diagnóstico e tratamento médico urgente para evitar a progressão.
10. Eflúvio Telógeno
Não é uma alopecia permanente, mas uma queda intensa e temporária causada por estresse, cirurgias, pós-parto, dietas restritivas ou doenças.
Sintomas:
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Queda acentuada e difusa (por toda a cabeça).
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Geralmente aparece 2 a 3 meses após o evento desencadeante.
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Os fios caem aos montes ao pentear, lavar ou passar a mão.
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Cabelo afina e perde volume.
Atenção: Reversível. Normalmente o crescimento se restabelece sozinho, mas exige paciência e cuidado.
Para melhor avaliação capilar , consulto seu dermatologista e terapeuta capilar pois a equipamentos para comprovação da existencia de qualquer um destes ,se houver!